Visita à Estação de Tratamento de Águas Residuais – ETAR COLARES 1
No dia 3 de Março, sexta-feira, o 10.º SE e o 11.º SE foram visitar a ETAR de Colares 1.
À entrada deparámo-nos com um acumulado de contentores. Centenas de contentores depositados ao longo da ETAR com o objetivo de esta se emancipar da SUMA, que na altura fazia a recolha do lixo. Esta atividade irá ser efetuada pelos SMAS, razão pela qual os Ecopontos se encontram armazenados neste local da ETAR.
O primeiro processo que observámos foi a chamada “Obra de Entrada”, que tanto é constituída por uma grelha mecânica como por uma grelha manual. Dá-se a elevação das águas residuais para dois desarenadores gravíticos, que se encontram associados a um canal onde é efetuada a medição do caudal, através de um medidor específico. As areias são removidas a partir da abertura de uma válvula para a caixa de drenagem.
Em seguida, observámos o processo de decantação primária em dois tanques cilíndrico-cónicos. O descarregador periférico é utilizado na entrada das águas residuais. Estes decantadores contêm raspadores de fundo e de superfície. As lamas decantadas são extraídas para uma fossa através da gravidade para, posteriormente, serem vendidas aos agricultores que as utilizarão como fertilizantes naturais, adubando os seus solos agrícolas.
O processo seguinte é realizado em tanques de arejamento. O arejamento é efetuado em tanques de betão. Neste tanque podemos encontrar o medidor de oxigénio que controla a turbina.
Os decantadores secundários são similares aos decantadores primários, mas possuem um raspador de fundo.
O tanque de cloragem foi o próximo processo a assistir onde se injeta cloro na água, de modo a este proceder à oxidação da matéria orgânica e matar as bactérias.
Os digestores anaeróbios têm forma cilíndrica, onde as águas primárias e secundárias permanecem por um período de dois meses.
Por fim, assistimos ao processo de desidratação mecânica de lamas. A lama, que se encontra em estado líquido, é desidratada com a ajuda de coagulantes. Após este processo, as lamas vão para a caleira e, em seguida, são transferidas para a ETAR.
As lamas são, depois, enviadas para a agricultura.
Notícia elaborada por:
Laura Serrão, n.º 9, 10.º SE
Pedro Silva, n.º 11, 10.º SE
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