Visita de Estudo à Feira Internacional de Lisboa (ARCO)
Os alunos do Curso Cientifico-Humanístico de Artes Visuais, do Agrupamento de Escolas D. Maria II, realizaram uma visita de estudo, na passada sexta-feira, dia 17 de maio, à quarta edição da ARCOlisboa 2019 – Feira Internacional de Arte Contemporânea, instalada no antigo edifício da Cordoaria Nacional.
A visita de estudo foi organizada no âmbito das disciplinas de Desenho A e de Oficina de Artes, com o objetivo de proporcionar aos estudantes novas experiências, através do contacto direto com obras de arte atuais de autores nacionais e estrangeiros, de forma a envolvê-los e a motivá-los para o vasto mundo artístico contemporâneo.
Na base deste evento cultural está o conceito de Arte Contemporânea e a divulgação do que de mais atual se produz no mundo artístico. As melhores Galerias apresentam trabalhos dos artistas mais conceituados no Mercado da Arte. É uma Feira onde é possível sentir que não há lugar a fronteiras, quer na arte, quer na linguagem plástica.
Vários stands marcaram presença sobretudo de Portugal, de Espanha e de Angola e uma área especial dedicada à edição de livros de artistas, dirigida pela Arts Libris.
Entre outras, encontravam-se obras de Helena Almeida, José Loureiro, Rui Chafes, Julião Sarmento, Pedro Tudela, Joana Vasconcelos, Pedro Cabrita Reis, Carlos Bunga, Lia Chaia, Indrikis Gelzis, John Baptist SSeKubulwa, Miler Lagos e um projeto de moradias do arquiteto Eduardo Souto de Moura.
A organização da ARCO, esteve a cargo da IFEMA (Feira de Madrid), da Câmara Municipal de Lisboa e teve o apoio oficial da República Portuguesa, dgARTES, EGEAC, Marinha e Visit Portugal e como mecenas a Fundação EDP.
O edifício da Cordoaria Nacional, que é um bom exemplar da arquitetura industrial do séc. XVIII, foi mandado construir pelo Marquês de Pombal. É uma construção de planta retangular que se estende paralela ao Tejo, numa perfeita harmonia e diálogo com o rio. Desde a sua fundação serviu a indústria de produção de instrumentos ligados ao mar: cordas, velas e outros equipamentos para a marinha e outras embarcações.
Atualmente, o edifício destina-se a exposições, mantendo, assim, o compromisso da nossa vocação marinheira em que, através da Arte, se difunde a diversidade cultural do mundo, um lugar por excelência de partilha de ideias, sensibilidades e tendência artísticas que serão memória no futuro.
Pelo Grupo de Artes Visuais