Algumas Correntes Artísticas…. 1.º Projeto: HCA (11ºAV1)

A nossa turma (11ºAV1), na disciplina de HCA, explorou algumas correntes artísticas que vamos estudar, ao longo deste ano letivo: o Neoclassicismo; o Barroco; o Romantismo; e o Realismo. Decidimos escolher quatro obras, tendo em conta estas correntes, e destas reproduzimos quatro pormenores.

Jean-Paul Marat, objeto da obra Jacques-Louis David foi filósofo, cientista e jornalista. Foi assassinado por Charlotte Corday, uma fanática simpatizante dos girondinos (apoiantes da causa monárquica), a 13 de julho de 1793. Nesta obra, Marat é representado no seu último suspiro: “A Morte de Marat”. O nosso trabalho foi feito tendo em atenção o pormenor da mão de Marat. Na sua mão esquerda, o mesmo segura a petição que serviu de pretexto para a intrusão criminosa nos seus aposentos.

Caravaggio, autor da obra “A crucificação de S.Pedro”, impõe uma visão crua sobre a natureza humana. Nesta obra, segundo a tradição, S. Pedro (o primeiro Bispo da Igreja Católica Romana) terá pedido aos romanos para ser crucificado de cabeça para baixo. Caravaggio aborda o assunto com extremo realismo e uma luz vigorosa que exalta o suplício, apesar de se tratar da cena de um martírio, em linha com os princípios da Contrarreforma. A nossa interpretação teve em conta o pormenor da mão de S. Pedro que está pregada ao crucifixo.

Eugène Delacroix foi um pintor francês nos séculos XVIII-XIX. A sua obra, “28 de Julho: A liberdade guiando o povo”, retrata a revolta de 28 de julho de 1830, em França. Esta revolta visava restabelecer os valores da Revolução Liberal Francesa (1789) que, alegadamente, haviam sido subvertidos pelo Império Napoleónico. Delacroix representa uma mulher dirigindo o povo vitorioso, empunhando a bandeira francesa. Ao lado, segue um jovem empunhando armas, representando, metaforicamente, o futuro destes ideais. O pormenor escolhido foi a mão, segurando a bandeira tricolor que simboliza os valores da “liberdade, igualdade e fraternidade”.

Jean-Francois Millet (1814-1815) foi um pintor francês e co-fundador da escola Barbison conhecida por retratar a vida rural com realismo e dignidade. Vindo de uma família camponesa, Millet dedicou-se a representar as dificuldades e rotinas da vida no campo, em contraste com a arte predominante de temas históricos e mitológicos da sua época. O pormenor que escolhemos foi a representação de dois camponeses. Decidimos reproduzi-los sem rosto para chamar a atenção da opacidade histórica sobre a maioria da população: “Os sem importância”.

11ºAV1